HISTÓRIA E ATUALIDADES
Esse Blog é dedicado ao estudo e aprofundamento do conhecimento de História. Faça uma boa viagem e não esqueça de postar seu comentário.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
100 ANOS DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
No mês de julho de 1914 iniciou a Primeira Guerra Mundial. Um conflito terrível, de caráter imperialista envolveu vários países, especialmente europeus e mudou a história mundial. Essa guerra trouxe um saldo de mais de 15 milhões de mortos e favoreceu anos mais tarde, a eclosão da Segunda Guerra muito mais devastadora. Para relembrar esse episódio da história mundial veja os links e os vídeos abaixo.
http://infograficos.estadao.com.br/public/especiais/100-anos-primeira-guerra-mundial/
http://youtu.be/4j3hbR03enY
domingo, 9 de setembro de 2012
O mensalão
O incrível mensalão
A HISTÓRIA DO SUPER-ESCÂNDALO QUE ABALOU O MUNDO POLÍTICO E FEZ TREMER O GOVERNO LULA
ARTE: Angeli
ROTEIRO: Mario Cesar Carvalho
EDIÇÃO: Diogo Bercito
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/61728-o-incrivel-mensalao.shtml
sábado, 19 de maio de 2012
20 anos do Impeachment de Collor
Este ano comemora-se uma vitória da Democracia que foi o Impeachment do então Presidente Fernando Collor.Leia o texto abaixo e veja seu legado.
Collor ensinou ao Brasil tudo o que não deve ser feito no poder
Collor ensinou ao Brasil tudo o que não deve ser feito no poder
Vinte anos depois do início da crise que o levou ao impeachment, a história não teve piedade com o governo de Fernando Collor. Se em muitos de seus aliados havia a esperança de alcançar um lugar de destaque pela abertura econômica do País ou por outras políticas adotadas pelo primeiro presidente eleito pelo povo após 29 anos, esse futuro nunca chegou. A maior herança dos anos Collor é a lição daquilo que não deve ser feito. E é pela sua face ora nefasta, ora arrogante, ora simplesmente equivocada que esse governo, paradoxalmente, acabou sendo positivo para o Brasil. Se hoje os brasileiros falam com orgulho da necessidade de se respeitar contratos, é porque famílias inteiras foram humilhadas pelo confisco de suas economias com os bloqueios na poupança e nas aplicações financeiras. Se os presidentes que o sucederam procuraram a todo custo (e alguns a um custo elevado demais) manter uma base aliada no Congresso, por pior que ela tenha sido em termos éticos e técnicos, é porque o governo Collor ensinou que não se governa sem Congresso. Se as CPIs que vieram depois do Caso PC trabalharam com autonomia e levaram à cassação de inúmeros parlamentares, é porque o episódio de Collor gerou um modelo de eficiência, se não jurídica, ao menos política. Se hoje a Polícia Federal promove operações de faxina dentro de ministérios, é porque a sociedade exigiu, no governo Collor, a abertura desse precedente. Se o Ministério Público atualmente estende seus galhos para os mais diversos setores da sociedade, é porque fincou raízes legais, de respeito e de credibilidade, lá atrás, nos embates da Era Collor. Se hoje algum figurão ganhar boladas por consultorias que nunca exigiram um parecer, é porque aprendeu com a EPC (a empresa do notório Paulo César Farias). E se hoje essas pessoas mal duram no cargo ao serem descobertas é porque o resto do Brasil sabe, há 20 anos, que a demissão é o mínimo que a opinião pública espera ver num caso desses. Se, depois de Collor, os comensais da Corte evitaram o exibicionismo de símbolos de novos ricos e recusaram a ostentação para afirmar uma imagem de modernidade, é porque a República de Alagoas, apesar de não se ver assim, era simplesmente ridícula com seu deslumbramento por grifes francesas de luxo e máquinas importadas. Veja aqui a página especial do iG com tudo sobre o impeachment de Collor e a história 20 anos depois 1992 foi um ano em que o Brasil viveu em perigo constante. De um lado estava o mais forte governo que o País poderia ter na época: nascido da vontade majoritária das urnas, após 21 anos de ditadura, eleito numa campanha que dividiu a sociedade ao meio, com cidadãos mobilizados e separados pelas emoções e pelas diferenças de propostas. Collor prometeu uma agenda de reformas que iria romper laços protecionistas, patrimonialistas e corporativos da elite nacional. Muita dessa força não tinha origem no presidente em si, mas no momento histórico: o Brasil vinha da frustração de ver eleito um presidente que nunca assumiu (Tancredo Neves), decepcionado pelo fracasso do Plano Cruzado e massacrado pelo recorde de 84% de inflação em um único mês. Ou seja, hoje seriam precisos mais de dez anos para chegar no descontrole de preços que o Brasil vivia em apenas três semanas. A juventude, o descompromisso e a personalidade intempestiva do presidente fizeram o resto e, em 1992, o Brasil era um país incrivelmente crispado: militares ressentidos com a crescente perda de influência, a população amargurada pela volta da inflação, os políticos abismados com a desenvoltura dos amigos do presidente, empresários fartos de ameaças, uma juventude absolutamente desiludida com a falta de empregos e perspectivas. Tudo poderia acontecer no Brasil, do retrocesso institucional à crise federativa, passando pela débâcle econômica (houve um dia em que o Banco Central chegou a ter somente 2 bilhões de dólares de reservas após um ataque especulativo contra a moeda). As denúncias de Pedro Collor, o caçula da família do presidente, deram a liga que faltava aos descontentes e colocaram o Brasil no caminho para a frente. E obrigaram as instituições recém-nascidas da Constituição de 1988 a serem fortes desde seu primeiro grande teste. Esse é o lado positivo do governo Collor. Se hoje a Constituição se faz respeitada em interpretações que vão das cotas raciais à união de pessoas do mesmo sexo, passando pela autorização para aborto de fetos anencéfalos, é porque ela foi o fio garantidor do impeachment do presidente. E se hoje o Brasil vive seu mais extenso período de liberdades e ninguém mais questiona o valor da democracia é porque, 20 anos atrás, o governo de Fernando Collor obrigou a sociedade a ir ao seu limite. Autor: Luciano Suassuna do Portal IG
domingo, 8 de abril de 2012
30 anos da Guerra da Malvinas
No dia 02 de abril de 1982 teve início a Guerra das Malvinas que envolveu a Argentina e a Inglaterra. O conflito foi motivado pelo controle das ilhas e durou exatamente dez semanas.O início da guerra aconteceu em 1982 quando a Argentina, até então sob um governo ditatorial ,invadiu as ilhas e declarou sua propriedade devido a proximidade geográfica. Os ingleses praticamente cruzaram o oceano e lutaram pelo controle de uma região que tinha muitos migrantes e que "lhes pertencia" e que tinha o nome de Island Falkland. Os habitantes locais preferiam o controle inglês ao argentino devido a liberdade e respeito as instiuições que os ingleses faziam. O conflito foi sangrento e deixou um saldo de 655 soldados argentinos mortos e 255 ingleses. Além do custo da guerra para os argentinos.Para os igleses vitoriosos a guerra trouxe enorme popularidade da então ministra Margareth Tatcher. Esse confronto ainda desperta o nacionalismo portenho e uma guerra de recuperação do território é pouco provável.Veja o vídeo abaixo sobre o conflito.
domingo, 11 de dezembro de 2011
10 anos dos ataques terroristas nos EUA
No ano de 2011 completou-se 10 anos dos ataques terroristas nas Torres Gêmeas do complexo do World Trade Center em Nova York e do Pentágono em Washington. Fato que levou a morte milhares de pessoas. Esse ataque foi feito por uma organização terrorista muçulmana chamada de Al Kaeda e teve como mentor o líder Fundamentalista Osama Bin Laden. Esse fato foi considerado por muitos o maior ataque terrorista da história dos EUA. No entanto é importante olhar o passado e relembrar o ataque japonês em Pearl Harbor no Havaí em 1941 que deixou muitos mortos e que até hoje incomoda os norte-americanos. Foi um ataque surpresa e fulminante dentro do contexto da Segunda Guerra Mundial. Anos depois, como resposta, os norte-americanos foram o maiores protagonistas de um ataque brutal ocorrido no Japão que deixou um saldo de 180 mil mortos nas cidades de Hiroshima e Nagasaki O grande problema é que esse ataque teve um caráter experimental com o uso da radioatividade . Fato que deixou grandes sequelas na região até hoje .Sem esquecer o terrorismo norte americano na guerra do Vietnã com o uso do " Agente Laranja".Analisar o 11 de setembro a luz da história e destacar todo sensasionalismo que a imprensa traz, é observar somente um lado da moeda que coloca os EUA como vítimas. Precisamos entender também a ação imperialista norte-americana no mundo , seu poder de intimidação e destruição.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Os 50 anos da renúncia de Jânio Quadros
Janio da Silva Quadros foi considerado um dos presidentes mais polêmicos da História do Brasil. Governou o país apenas sete meses e renunciou ao cargo alegando sofrer "forças ocultas". Acredita-se que teria sido uma tentativa mal sucedida de um golpe que aumentaria seu poder presidencial. Durante seu curto mandato de presidente foi polêmico. Adepto da política dos bilhetinhos e do excessivo moralismo, chegou a proibir brigas de galo, uso de maiôs decotados em concursos de miss e até a prática do hiponotismo. Antes de ser presidente usou como símbolo uma vassoura que dizia "varrer a corupção no Brasil". A renúncia de Jânio provocou uma grave crise política, principalmente para o seu sucessor João Goulart e abriu caminho para o surgimento da ditadura miltar no nosso país.
segunda-feira, 21 de março de 2011
CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO
O ano de 2011 foi marcado por uma série de conflitos ocorridos no Oriente Médio. Tudo começou em fevereiro no Egito quando a população saiu as ruas exigindo a deposição do ditador Inspirada na Hosni Mubarak. Foram 18 dias de protestos intensos nas ruas para que o Egito visse a queda de Hosni Mubarak, que cedeu às pressões e renunciou no dia (11), pondo fim a um regime autoritário de três décadas.Os protestos no Egito sofreram a influência direta da chamada Revolução de Jasmim, na qual os jovens da vizinha Tunísia conseguiram forçar a derrubada do presidente Ben Ali, uma semana antes.
Tal movimento popular inspira outros países do norte da África e do Oriente Médio e pode modificar de forma irreversível toda a situação política e econômica daquela região.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
ÁFRICA DO SUL
Atualmente o mundo está voltado para o continente africano devido aos jogos de futebol da África do Sul. Essa parte do continente por muito tempo foi palco de uma sangrenta segregação étnica que separava brancos e negros que ficou conhecido com Apartheid. Vamos conhecer um pouco esse episódio assistindo o vídeo abaixo que conta um pouco de história , cultura e as novas perspectivas para essa região..
quinta-feira, 13 de maio de 2010
A pílula anticoncepcional
Em uma sociedade contemporânea em que a mulher exerce diversos papéis, seja como profissional, administradora do lar, estudante, solteira, esposa ou mãe, as influências comportamentais e a moda feminina que marcaram as décadas anteriores são visíveis no dia a dia. Com um ritmo de vida dinâmico, a mulher atual, a exemplo de alguns ícones femininos do passado, vive em constante busca por independência. Neste contexto, o surgimento da pílula anticoncepcional, no início da década de 60, permitiu que a mulher passasse a controlar sua fertilidade, conquistasse liberdade sexual com segurança e praticidade e, mais recentemente, aliasse a contracepção a outros benefícios propiciados pela pílula.
Segundo a Organização Mundial de saúde revela que mais de 80 milhões de mulheres utilizam a pílula anticoncepcional no mundo. O maior percentual de consumidoras reside na Europa e nos Estados Unidos e utilizam o método para planejar o tamanho da família, se dedicar aos estudos e à carreira.
O atual índice elevado de utilização da pílula anticoncepcional contrasta com o período de seu lançamento, ocorrido quando o cenário mundial pregava uma conduta moral de castidade feminina - na época o método era receitado apenas para as mulheres casadas e com autorização dos maridos. A primeira pílula, lançada nos Estados Unidos, possuía formulação com altas doses de hormônio, que gerava alguns efeitos colaterais, e assim não conquistou as usuárias. Em 1961 importante empresa do mercado farmacêutico lança a primeira pílula disponibilizada em países da Europa, Austrália e Brasil, com formulação seis vezes maior que a quantidade de princípio ativo dos contraceptivos atuais.
No auge dos anos 70, surge a chamada segunda geração de pílulas, com redução significativa da quantidade de hormônios usados nas primeiras versões. No final dos anos 90 é inaugurada a terceira geração da pílula anticoncepcional, com formulações de baixas doses e princípios ativos mais modernos que proporcionam outros benefícios além da contracepção.
“Com a opção de controlar a fertilidade, a mulher pode escolher o momento ideal para ingressar no mercado de trabalho em busca de sua independência financeira ou ampliação dos bens de consumo de toda a família”, afirma Flavio Gikovate, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor.
A expansão do ensino nas décadas de 60 e 70 permitiu que as mulheres aumentassem sua escolaridade e, com isso, passassem a pensar no desenvolvimento de uma carreira. “A pílula anticoncepcional surgiu em um momento já favorável para o início da ‘revolução de costumes’, período em que a sexualidade humana ganhou importância própria, desvinculando-a da necessidade de reprodução e permitindo que as mulheres pensassem em relações sexuais sem o pavor da gestação”, ressalta Gikovate.
Observe como a evolução feminina no mercado de trabalho impactou os índices de fecundidade nas últimas décadas:
Ano | População brasileira (em milhões)* | População economicamente ativa feminina* | Taxa de fecundidade brasileira* |
Década de 70 | 93.139.037 | 28,8% | 5,8 filhos |
Década de 80 | 119.002.706 | 33,5% | 4,4 filhos |
Década de 90 | 146.825.475 | 35,5% | 2,9 filhos |
2000 | 169.799.170 | - | 2,3 filhos |
2007 | 183.987.291 | 43,6% | 1,95 filho |
* População recenseada no Brasil e taxa de fecundidade brasileira – dados do IBGE
* População economicamente ativa feminina – dados da Fundação Carlos Chagas
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Os 50 anos da construção de Brasília
No dia 21 de abril de 1960 foi inaugurada a cidade de Brasília. Até hoje , é uma obra moderna e futurista ,elaborada a partir de um projeto ambicioso coordenado pelo presidente Juscelino Kubtscheck (1956-1960) , o urbanista Lúcio Costa e o arquiteto Oscar Niemayer. Brasília é a capital do Distrito Federal e sua construção foi cara e levou menos de quatro anos para ser construída. A obra recrutou muitos trabalhadores e deixou mortos pelo excesso de trabalho.No final da obra, nosso país estava endividado ,o povo sofrendo com a alta da inflação e o contínuo descaso na saúde e educação. A idéia de transferir a capital do país não era nova e, desde o início da República já se cogitava isso. O objetivo maior era promover o desenvolvimento do centro do Brasil reordenando melhor os espaços geográficos e também preservar o governo de movimentos oposicionistas organizados e guerras. Em 2010 comemora-se 50 anos de sua fundação e é mais um momento de refletir sobre os problemas, contrastes, sucessos e reflexões que existem naquela região e que afetam indiretamente todo o Brasil. Para saber mais e aprofundar seu conhecimento ,visite os links indicados e assista os vídeos. Bom estudo.
Links:
http://www.universia.com.br/preuniversitario/materia.jsp?materia=10089http://www.infobrasilia.com.br/bsb_h1p.htm
http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/construcao-de-brasilia/
http://www.tvcultura.com.br/aloescola/historia/cenasdoseculo/nacionais/jk.htm
domingo, 28 de março de 2010
Terremoto
O ano de 2010 começou com vários acontecimentos ligados a terremotos. Os mais terríveis ocorreram no Haiti e no Chile, mais recentemente na Turquia e no México.Mas, o que são terremotos?
Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.
As maiorias dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.
Calcula-se que 10% ou menos da energia de um sismo se reproduz por ondas sísmicas. Existem também sismos induzidos, que são compatíveis à ação antrópica. Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos.
As conseqüências de um terremoto são:
• Vibração do solo,
• Abertura de falhas,
• Deslizamento de terra,
• Tsunamis,
• Mudanças na rotação da Terra.
Além de efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc. As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se forma novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a milhões de quilômetros como, por exemplo, a falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos.
Só nos Estados Unidos acontecem cerca de 13 mil terremotos por ano que variam de aproximadamente 18 grandes terremotos e um terremoto gigante sendo que os demais são leves ou até mesmo despercebidos.
A escala mais usada para medir a grandeza dos terremotos é a do sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores. Outra escala muito usada é a Mercalli-Sieberg, que mede os terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo com sua intensidade.Para aprofundar mais nosso conhecimento assista o vídeo abaixo:
As maiorias dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.
Calcula-se que 10% ou menos da energia de um sismo se reproduz por ondas sísmicas. Existem também sismos induzidos, que são compatíveis à ação antrópica. Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos.
As conseqüências de um terremoto são:
• Vibração do solo,
• Abertura de falhas,
• Deslizamento de terra,
• Tsunamis,
• Mudanças na rotação da Terra.
Além de efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc. As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se forma novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a milhões de quilômetros como, por exemplo, a falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos.
Só nos Estados Unidos acontecem cerca de 13 mil terremotos por ano que variam de aproximadamente 18 grandes terremotos e um terremoto gigante sendo que os demais são leves ou até mesmo despercebidos.
A escala mais usada para medir a grandeza dos terremotos é a do sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores. Outra escala muito usada é a Mercalli-Sieberg, que mede os terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo com sua intensidade.Para aprofundar mais nosso conhecimento assista o vídeo abaixo:
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
20 anos da queda do Muro de Berlin
No dia 9 de novembro comemorou-se 20 anos da queda do muro de Berlim. Não foi apenas um movimento físico, mas a coroação de lutas em defesa da liberdade e da democracia. A sua construção foi o símbolo da Guerra Fria que se arrastou por anos depois do término da Segunda Guerra Mundial. As duas grandes potências de então, Estados Unidos e Rússia, se digladiavam cada uma querendo estender sua influência sobre partes do mundo. Era a democracia contra o totalitarismo. O desenvolvimento entre as duas áreas tornou-se bastante desigual O contraste era evidente. Enquanto em Berlim ocidental vivia-se já uma vida de alegria, com belo comércio e distrações, a parte oriental, debaixo de cruel ditadura, apresentava aspecto lriste O povo cabisbaixo. Até as construções eram maciças e pesadas, marcos da era comunista. Pouco comércio. Em 1989, na própria Rússia, já se prenunciava a desintegração do bloco soviético. Gorbatchov tinha assumido o poder e lançado a Perestroika (reformas) e a Glasnost (abertura). As repúblicas soviéticas começavam seus movimentos de independência. Na Hungria, a própria fronteira com a Áustria tinha sido aberta com a destruição da cerca de arame farpado que tentava impedir a fuga para o ocidente. Por ali passavam diariamente centenas de berlinenses que procuravam fugir da tirania da ocupação comunista. A construção do muro foi o ápice da Guerra Fria. Reagan de um lado com seu programa Guerra nas Estrelas encurralou a União Soviética que, já com a sua economia combalida pela ineficiência do regime comunista, não teve “cacife” para acompanhar os Estados Unidos. Emblemático o discurso de Reagan em Berlim: “Senhor Gorbatchov, derrube este muro.” A lição da queda do muro de Berlim e suas consequências ressaltam, principalmente, que nenhum país pode progredir sem respeito às liberdades e o pleno exercício da democracia.A queda do muro de Berlim foi a revanche do indivíduo contra o despotismo comunista. E sua derrubada só foi possível porque o povo alemão tinha a educação necessária para compreender isto. Lição que falta ao nosso país.
Texto adaptado de José Celso de Macedo Soares
Texto adaptado de José Celso de Macedo Soares
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
40 anos do AI-5
O Ato Institucional nº 5, AI-5, baixado em 13 de dezembro de 1968, durante o governo do general Costa e Silva, foi a expressão mais acabada da ditadura militar brasileira (1964-1985). Vigorou até dezembro de 1978 e produziu um elenco de ações arbitrárias de efeitos duradouros. Definiu o momento mais duro do regime, dando poder de exceção aos governantes para punir arbitrariamente os que fossem inimigos do regime ou como tal considerados. A gota d'água para a promulgação do AI-5 foi o pronunciamento do deputado Márcio Moreira Alves, do MDB, na Câmara, nos dias 2 e 3 de setembro, lançando um apelo para que o povo não participasse dos desfiles militares do 7 de Setembro e para que as moças, "ardentes de liberdade", se recusassem a sair com oficiais. Na mesma ocasião outro deputado do MDB, Hermano Alves, escreveu uma série de artigos no Correio da Manhã considerados provocações. O ministro do Exército, Costa e Silva, atendendo ao apelo de seus colegas militares e do Conselho de Segurança Nacional, declarou que esses pronunciamentos eram "ofensas e provocações irresponsáveis e intoleráveis". O governo solicitou então ao Congresso a cassação dos dois deputados. Seguiram-se dias tensos no cenário político, entrecortados pela visita da rainha da Inglaterra ao Brasil, e no dia 12 de dezembro a Câmara recusou, por uma diferença de 75 votos (e com a colaboração da própria Arena), o pedido de licença para processar Márcio Moreira Alves. No dia seguinte foi baixado o AI-5, que autorizava o presidente da República, em caráter excepcional e, portanto, sem apreciação judicial, a: decretar o recesso do Congresso Nacional; intervir nos estados e municípios; cassar mandatos parlamentares; suspender, por dez anos, os direitos políticos de qualquer cidadão; decretar o confisco de bens considerados ilícitos; e suspender a garantia do habeas-corpus. No preâmbulo do ato, dizia-se ser essa uma necessidade para atingir os objetivos da revolução, "com vistas a encontrar os meios indispensáveis para a obra de reconstrução econômica, financeira e moral do país". No mesmo dia foi decretado o recesso do Congresso Nacional por tempo indeterminado - só em outubro de 1969 o Congresso seria reaberto, para referendar a escolha do general Emílio Garrastazu Médici para a Presidência da República.Ao fim do mês de dezembro de 1968, 11 deputados federais foram cassados, entre eles Márcio Moreira Alves e Hermano Alves. A lista de cassações aumentou no mês de janeiro de 1969, atingindo não só parlamentares, mas até ministros do Supremo Tribunal Federal. O AI-5 não só se impunha como um instrumento de intolerância em um momento de intensa polarização ideológica, como referendava uma concepção de modelo econômico em que o crescimento seria feito com "sangue, suor e lágrimas".
Para aprofundar seus estudos clique nos links abaixo:
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terça-feira, 18 de agosto de 2009
O petróleo e o pré-sal
A chamada camada pré-sal é uma faixa que se estende ao longo de 800 quilômetros entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, abaixo do leito do mar, e engloba três bacias sedimentares (Espírito Santo, Campos e Santos). O petróleo encontrado nesta área está a profundidades que superam os 7 mil metros, abaixo de uma extensa camada de sal que, segundo geólogos, conservam a qualidade do petróleo.
Vários campos e poços de petróleo já foram descobertos no pré-sal, entre eles o de Tupi, o principal. Há também os nomeados Guará, Bem-Te-Vi, Carioca, Júpiter e Iara, entre outros.
Estimativas apontam que a camada, no total, pode abrigar algo próximo de 100 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) em reservas, o que colocaria o Brasil entre os dez maiores produtores do mundo.
A Petrobras, uma das empresas pioneiras nesse tipo de perfuração profunda, porém, não sabe exatamente o quanto de óleo e gás pode ser extraído de cada campo e quando isso começaria a trazer lucros ao país. Ainda no rol de perguntas sem respostas, a Petrobras não descarta que toda a camada pré-sal seja interligada, e suas reservas sejam unitizadas, formando uma reserva gigantesca.
Vários campos e poços de petróleo já foram descobertos no pré-sal, entre eles o de Tupi, o principal. Há também os nomeados Guará, Bem-Te-Vi, Carioca, Júpiter e Iara, entre outros.
Estimativas apontam que a camada, no total, pode abrigar algo próximo de 100 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) em reservas, o que colocaria o Brasil entre os dez maiores produtores do mundo.
A Petrobras, uma das empresas pioneiras nesse tipo de perfuração profunda, porém, não sabe exatamente o quanto de óleo e gás pode ser extraído de cada campo e quando isso começaria a trazer lucros ao país. Ainda no rol de perguntas sem respostas, a Petrobras não descarta que toda a camada pré-sal seja interligada, e suas reservas sejam unitizadas, formando uma reserva gigantesca.
A escassez de água
A escassez de água na Terra é um assunto que vem ganhando cada vez mais destaque em pesquisas, grupos de debate e na mídia. O último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) colocou o tema em foco e desviou um pouco as atenções que estavam todas voltadas para as emissões de carbono na atmosfera responsáveis pelo agravamento do efeito estufa e do aquecimento global. Apesar de agora estar em evidência, a questão da falta de recursos hídricos não é uma ameaça futura. "Já enfrentamos o problema da escassez e do mau uso, com doenças e sérios comprometimentos sócio-econômicos", afirma o biólogo e pesquisador da UFF Marcelo Bernardes. "Até mesmo em países com grande disponibilidade de recursos hídricos há sérios problemas de escassez", alerta a engenheira Heloisa Firmo. A maior parte da água no planeta é salgada: 97,5%. Os 2,5% do total que são constituídos água doce e podem parecer pouco, mas seriam suficientes para a população humana, se bem utilizados. No entanto, algumas regiões que um dia já tiveram água em abundância e de qualidade hoje vivem a baixa oferta do recurso, comprometido por um crescimento populacional elevado no último século e uma demanda exponencial desprovida de uso racional – conforme explica Bernardes, acrescentando que se pode relacionar as causas de uma escassez não apenas à intensificação da demanda gerada pelo intenso crescimento mas principalmente ao mau uso, que inclui consumo em excesso e o descarte impróprio da água não tratada."O problema da oferta de água é que ela é muito mal distribuída no planeta, ou seja, onde há muita disponibilidade, há poucos habitantes, e nas grandes cidades, onde há maior concentração populacional, a água está tão poluída que é caro demais recuperá-la. Há regiões onde a escassez se dá por razões de clima e morfologia do solo, que não retém a umidade", explica Heloisa, que aponta outra dificuldade particularmente associada aos recursos hídricos. "O mau uso da água está diretamente relacionado ao mau uso da terra. Hoje podemos ver regiões em processo de desertificação relacionada ao desmatamento excessivo; elevados índices de mortalidade vinculados ao lançamento de efluentes domésticos; escassez devido ao excesso na captação ou desvio de água entre bacias, entre outros", afirma o biólogo.É preciso atenção ainda ao fato de que a humanidade já vem lançando mão da água presente nos lençóis subterrâneos – que representa 29,9% do total de água doce do planeta, sendo que 68,9% estão nas calotas e geleiras, 0,3% nos rios e lagos e 0,9% em outros reservatórios – e essa utilização traz alguns riscos. "Os aqüíferos subterrâneos são mais protegidos, portanto, é mais difícil serem contaminados. Por outro lado, uma vez contaminados, é muito mais difícil tratar suas águas. Eles são reservas estratégicas de água para um futuro não muito distante", diz Heloisa, lembrando que iniciativas já estão sendo tomadas em direção à resolução de problemas relacionados a essa questão. "Há um esforço conjunto feito pelo Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina para o estudo, coleta de informações e adoção de medidas de preservação e uso sustentável do aqüífero Guarani, maior reserva de água doce da América do Sul e cujas águas cobrem mais de 1 milhão de km2, sendo 80% dele no Brasil".Para a água ser utilizada da melhor maneira, seu aproveitamento deve ser projetado de forma integrada, atendendo ao maior número e tipo de usuários possível – explica Heloisa, lembrando que a prioridade no Brasil é melhorar as condições de saneamento. A pesquisadora aponta iniciativas mais fáceis e práticas, que todos podem tomar: a diminuição do desperdício, a não-utilização de mangueiras como "vassouras hidráulicas" para a lavagem de calçadas; evitar banhos demorados, lavagem excessiva de roupas, fechar a torneira enquanto se escova os dentes. "É importante também a educação quanto ao respeito ao meio ambiente no sentido de não se jogar detritos nem lixo nos nossos rios, já tão deteriorados".
Acesse o link para saber mais:
sábado, 15 de agosto de 2009
Novo Enem- Informações
OBRIGATORIEDADE
A partir de 2010, todos os estudantes da rede pública serão obrigados a fazer a nova prova, que pode servir também para certificar o curso
VESTIBULAR NAS FEDERAIS
A partir desse ano, a nota do Enem poderá ser utilizada no vestibular das universidades federais. São quatro as possibilidades: como fase única, como primeira fase, como fase única para as vagas remanescentes, após o vestibular, ou combinado ao atual vestibular da instituição. Neste último caso, a universidade definirá o percentual da nota a ser utilizado em uma média junto com a nota da prova do seu processo de seleção. Cada instituição de ensino superior divulgará em seus editais em qual formato participará e e se haverá diferenças entre os cursos.
CINCO CURSOS
Os candidatos que fizerem o Enem poderão inscrever-se em até cinco cursos oferecidos pelas instituições que aderirem ao sistema, em qualquer região do país. Alem disso, o estudante só escolherá o curso em que pretende se matricular após a divulgação dos resultados da prova. Nesse momento, o candidato informará ao MEC, por ordem de escolha, os cinco cursos que pretendem frequentar. Pode ser o mesmo curso - Direito, por exemplo - em cinco instituições diferentes ou cinco cursos na mesma instituição. Como o sistema será online, ao inscrever-se, o candidato saberá pela internet a nota dos demais interessados. Dessa forma, ele vai poder saber sua chance de ficar com a vaga. Se constatar que a quantidade de candidatos com notas mais altas supera o número de vagas, ele poderá escolher um novo curso.
NÚMERO DE QUESTÕES
O primeiro modelo divulgado pelo MEC – e utilizado pelo Simuladão GE 2009 – foi de que seriam 200 questões de múltipla escolha e uma redação, divididas em quatro grupos: 50 testes de linguagens e redação, 50 de ciências humanas, 50 de ciências da natureza e 50 de matemática. O estudante teria duas horas e meia para fazer cada prova, além de uma hora e meia para a redação, totalizando 11 horas e meia de provas em dois dias. Após críticas, no último dia 21/5, o ministério disse pretender diminuir o número para 160 ou 180 questões.
Além disso, o MEC informou que as questões de múltipla escolha poderão ter pesos diferentes conforme o nível de dificuldade dos testes.
Saiba mais acessando aluns sites abaixo:
Veja o vídeo abaixo com dicas importantes da prova de Humanas.
Lixo tecnológico
segunda-feira, 20 de julho de 2009
O homem na lua
No dia 20 de julho de 1969, há exatos 40 anos, o astronauta americano Neil Armstrong se converteu ao primeiro homem a pisar na Lua e realizou um dos sonhos mais antigos da humanidade. O feito de Armstrong mudou a percepção de nosso lugar no Universo e nosso olhar sobre a Lua, até então um lugar que, por milênios, foi alvo de veneração, sonhos e superstições.
"Quando chegamos lá, desmitificamos a Lua", considerou Roger Launius, chefe do departamento de História Espacial do Smithsonian Institution de Washington.
"Quando chegamos lá, desmitificamos a Lua", considerou Roger Launius, chefe do departamento de História Espacial do Smithsonian Institution de Washington.
Para entender esse feito histórico fantástico, assista os vídeos abaixo não deixando de colocar seu comentário. Um abraço.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
terça-feira, 31 de março de 2009
150 anos da Teoria Evolucionista
Em 2009 comemora-se 150 anos da publicação do livro a Origem das Espécies e a Teoria Evolucionista do cientista inglês Charles Darwin . Suas idéias foram divulgadas no século XIX e ainda hoje causam controvérsias pois negam a teoria Criacionista defendida por muitos religiosos. Para os críticos , Darwin era ateu e queria mudar o mundo para pior . Os cientistas defendem suas idéias e afirmam que ele foi um visionário a frente do seu tempo. Com muitas polêmicas, Charles Darwin ajudou no desenvolvimento da ciência. Para entendermos um pouco a trajetória desse cientista, veja os vídeos e reportagens abaixo. Bom estudo.
Links:
http://www.geocities.com/gilson_medufpr/darwin2.html
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u172.jhtm
http://www.suapesquisa.com/biografias/darwin.htm
Links:
http://www.geocities.com/gilson_medufpr/darwin2.html
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u172.jhtm
http://www.suapesquisa.com/biografias/darwin.htm
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