Segundo a Organização Mundial de saúde revela que mais de 80 milhões de mulheres utilizam a pílula anticoncepcional no mundo. O maior percentual de consumidoras reside na Europa e nos Estados Unidos e utilizam o método para planejar o tamanho da família, se dedicar aos estudos e à carreira.
O atual índice elevado de utilização da pílula anticoncepcional contrasta com o período de seu lançamento, ocorrido quando o cenário mundial pregava uma conduta moral de castidade feminina - na época o método era receitado apenas para as mulheres casadas e com autorização dos maridos. A primeira pílula, lançada nos Estados Unidos, possuía formulação com altas doses de hormônio, que gerava alguns efeitos colaterais, e assim não conquistou as usuárias. Em 1961 importante empresa do mercado farmacêutico lança a primeira pílula disponibilizada em países da Europa, Austrália e Brasil, com formulação seis vezes maior que a quantidade de princípio ativo dos contraceptivos atuais.
No auge dos anos 70, surge a chamada segunda geração de pílulas, com redução significativa da quantidade de hormônios usados nas primeiras versões. No final dos anos 90 é inaugurada a terceira geração da pílula anticoncepcional, com formulações de baixas doses e princípios ativos mais modernos que proporcionam outros benefícios além da contracepção.
“Com a opção de controlar a fertilidade, a mulher pode escolher o momento ideal para ingressar no mercado de trabalho em busca de sua independência financeira ou ampliação dos bens de consumo de toda a família”, afirma Flavio Gikovate, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor.
A expansão do ensino nas décadas de 60 e 70 permitiu que as mulheres aumentassem sua escolaridade e, com isso, passassem a pensar no desenvolvimento de uma carreira. “A pílula anticoncepcional surgiu em um momento já favorável para o início da ‘revolução de costumes’, período em que a sexualidade humana ganhou importância própria, desvinculando-a da necessidade de reprodução e permitindo que as mulheres pensassem em relações sexuais sem o pavor da gestação”, ressalta Gikovate.
Observe como a evolução feminina no mercado de trabalho impactou os índices de fecundidade nas últimas décadas:
Ano | População brasileira (em milhões)* | População economicamente ativa feminina* | Taxa de fecundidade brasileira* |
Década de 70 | 93.139.037 | 28,8% | 5,8 filhos |
Década de 80 | 119.002.706 | 33,5% | 4,4 filhos |
Década de 90 | 146.825.475 | 35,5% | 2,9 filhos |
2000 | 169.799.170 | - | 2,3 filhos |
2007 | 183.987.291 | 43,6% | 1,95 filho |
* População recenseada no Brasil e taxa de fecundidade brasileira – dados do IBGE
* População economicamente ativa feminina – dados da Fundação Carlos Chagas
Um comentário:
muito bom abrir janelas e projetos como esse que o senhor vem desenvolvendo e fazer com que os jovens aprendam de acorda com uma nova linguagem (internet)a qual vem tomando o mundo e conquistando pessoas de todas as idades. A mulher lutou tanto por a sua independêcia a vem conquistando essa cada vez mais, podemos dizer que a mulher vem globalizando na mesma medida que o mundo. A tão sonhada independência vem sendo conquistada por aquelas que correm atrás desta, o sabem o qunto pesa e o quanto e importante o significado da palavra "independência".
ueverson oliveira 3° ano B
Postar um comentário