Com a grande depressão iniciada em 1929, o mundo conheceu a Recessão econômica. Desde então, nada assusta mais o desenvolvimento de uma economia que uma desaceleração generalizada no consumo. Em 2001, após os atentados terroristas de 11 de setembro, os EUA estiveram à beira de uma crise. Os estadunidenses reduziram drasticamente o consumo, levando o presidente George W. Bush a divulgar um comunicado à nação convidando-os às compras. No mesmo período o Federal Reserve, banco central norte-americano, baixou significativamente a taxa básica de juros. O mercado reagiu a essas medidas e o resultado foi uma grande abertura nas linhas de crédito imobiliário, inclusive às pessoas que se enquadravam no subprime, isto é, clientes que não têm uma renda comprovada e possuem um histórico de inadimplência.
Após a retomada do crescimento norte-americano, por volta de 2003-2004, o FED sentiu-se à vontade em aumentar a taxa de juros. As pessoas que tinham adquirido seus imóveis, que possuíam seus compromissos hipotecários, viram suas dívidas praticamente duplicarem de valor. O resultado foi um aumento significativo no índice de inadimplência, o que gerou a chamada "bolha imobiliária" que veio a explodir em meados de 2007. Essa bolha criada pela inadimplência cria um enrosco contábil nas contas das várias instituições financeiras e corretoras de investimentos que vêem com a deflagração da crise, os saques de seus investidores.
O quadro atual é que o consumidor norte-americano pode ficar sem moradia, sem poupança e diminuir seu consumo, com isso o maior importador global, os EUA, deixam de comprar mercadorias internacionais afetando o comportamento exportador de algumas nações; sem falar na redução dos investimentos estrangeiros e a diminuição dos negócios nas bolsas de valores de todo o mundo.
Os EUA já assumiram a crise e criaram pacotes econômicos na tentativa de conter o fenômeno imobiliário. O Brasil devido a uma moeda segura e estável, a um valor confortável de reservas internacionais em dólares, está preparado mas não imune a turbulências internacionais.
Não podemos ter mais uma visão clássica de que num mercado global cada país é uma ilha. Uma crise numa grande economia como a americana afeta à todos, a questão não é torcer ou não torcer para que tal situação seja superada, e sim criar mecanismos que nos dêem uma estabilidade econômica para o que possa vir de pior ainda nessa tempestade.
Após a retomada do crescimento norte-americano, por volta de 2003-2004, o FED sentiu-se à vontade em aumentar a taxa de juros. As pessoas que tinham adquirido seus imóveis, que possuíam seus compromissos hipotecários, viram suas dívidas praticamente duplicarem de valor. O resultado foi um aumento significativo no índice de inadimplência, o que gerou a chamada "bolha imobiliária" que veio a explodir em meados de 2007. Essa bolha criada pela inadimplência cria um enrosco contábil nas contas das várias instituições financeiras e corretoras de investimentos que vêem com a deflagração da crise, os saques de seus investidores.
O quadro atual é que o consumidor norte-americano pode ficar sem moradia, sem poupança e diminuir seu consumo, com isso o maior importador global, os EUA, deixam de comprar mercadorias internacionais afetando o comportamento exportador de algumas nações; sem falar na redução dos investimentos estrangeiros e a diminuição dos negócios nas bolsas de valores de todo o mundo.
Os EUA já assumiram a crise e criaram pacotes econômicos na tentativa de conter o fenômeno imobiliário. O Brasil devido a uma moeda segura e estável, a um valor confortável de reservas internacionais em dólares, está preparado mas não imune a turbulências internacionais.
Não podemos ter mais uma visão clássica de que num mercado global cada país é uma ilha. Uma crise numa grande economia como a americana afeta à todos, a questão não é torcer ou não torcer para que tal situação seja superada, e sim criar mecanismos que nos dêem uma estabilidade econômica para o que possa vir de pior ainda nessa tempestade.
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